Criar uma Loja Virtual Grátis
Enquete
o que vc está achando do projeto da NG 2014
O melhor até hoje
Não gostei
Podia ter sido melhor
Nada a comentar
Ver Resultados

Rating: 2.6/5 (542 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página



 


Entreterimento

Cultura

Divulgações

Videos

Fotos

 

 

 

 

 

 

 

 

 


História das quadrilhas juninas
História das quadrilhas juninas

História das Quadrilhas Juninas

A quadrilha é uma contradança de origem holandesa que teve seu apogeu no século XVIII na França, onde recebeu o nome de “Neitherse”, tornando-se popular nos salões aristocráticos e burgueses do século XIX em todo o mundo ocidental.
Quando a quadrilha surgiu em Paris se chamava “quadrilhe”, originando a contredance française, que era uma adaptação da “country dance” holandesa e alemã, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Ela foi trazida junto com a vinda da Corte Real Portuguesa e com várias missões culturais francesas que estiveram no país na mesma época. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que a modificou, introduzindo a sanfona, o triângulo e a zabumba, e alterou, também, as evoluções básicas.
Segundo Pereira da Costa, a quadrilha já havia chegado ao povo e se vulgarizado em 1837. Meio Morais Filho disse que a quadrilha foi transformada numa dança de corporações profissionais em 1853: barbeiros cariocas, que executavam nas Folias do Divino e outros.
Existem várias versões para a origem da festa junina. Por Meio Morais Filho, as corporações profissionais se apresentavam na Festa do Divino. Observemos que a Festa do Divino, em que se comemora o Espírito Santo, é celebrada muito próxima ao mês de Junho, então, assim a quadrilha chegou às festas de Junho, festejando os santos São João, São Pedro e Santo Antônio.
Outra versão diz que em países católicos da Europa se homenageava São João, que de início a festa era chamada de Festa Joanina, e que ao chegar ao Brasil, mudou-se o nome para Festa Junina e se estendeu para os outros santos, São Pedro e Santo Antônio.
De fato, podemos dizer que as festividades juninas ganharam uma grande expressão no Nordeste Brasileiro, por ser uma região de seca, e aproveitar as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura. Além de alegrar o povo da região, as festas levam turistas para visitar as cidades nordestinas para acompanhar as festividades juninas, levando renda para a região.
A quadrilha é dançada por um número par de casais que varia muito, a depender do local da dança. A quadrilha profissional exige um mínimo de 16 pares. O primeiro par de cada grupo é o guia, que orienta os demais, e a pessoa que comanda a quadrilha é chamada de marcador que fica dizendo os passos da dança a serem executados pelos seus participantes, geralmente dando o comando com palavras portuguesas ou afrancesadas, como “otrefuá”, “balance”, “travessê”, e outros.